quarta-feira, 23 de maio de 2007

MARACUTAIA

MARACUTAIA BENEFICIA FILHA DO MINISTRO DO STJ, ANTONIO DE PÁDUA RIBEIRO

Glória Maria Lopes Guimarães de Pádua Ribeiro Portella, filha do ministro do STJ Antônio de Pádua Ribeiro, aquela que entrou com queixa de assédio sexual contra o ministro do STJ Paulo Medina, acaba de conseguir uma decisão na justiça federal que é uma imoralidade e um desrespeito sem tamanho ao direito de candidatos a concursos públicos.

O processo é a ação ordinária Nº 1998.34.00.001170-0 classe 1300, que está no Tribunal Regional Federal da 1ª região ( www.trf1.gov.br )

Autora Glória M P Ribeiro e Rés a União Federal e a Fundação Universidade de Brasília.

Glória Maria fez concurso público pela Cespe-Unb para o cargo de técnico-judiciário, área-fim em 27/05/95 para o STJ, onde seu pai é ministro.

Foi reprovada na prova objetiva. Entrou com uma ação cautelar e, adivinhem, obteve liminar. Fez a prova da segunda fase, a prova discursiva.

Foi reprovada novamente. Entrou com nova ação para ver seus pontos aumentados.

Adivinhem: ganhou nova liminar e mais: foi "nomeada provisoriamente" e está ganhando esse tempo todo no tribunal do papai (desde 1995!)..

Detalhe: Havia tirado 13,45 pontos e pediu que esses pontos fossem elevados a 28,22. Parece brincadeira, mas conseguiu. Seus pontos foram elevados num passe de mágica. O caminho das pedras foi arranjar um "professor particular" (isso mesmo!) que corrigiu sua prova, para quem estava tudo mais que certinho, e praticar o tráfico de influência de seu pai ministro, Antônio Pádua Ribeiro.

Aí veio o julgamento do mérito do caso. O juiz federal de Brasília (1ª instância), José Pires da Cunha, não caiu nessa e refutou o pedido, que considerou ilegal e imoral e ainda condenou Glória Maria Pádua Ribeiro nas custas e honorários de R$ 10.000,00 (ainda existem juízes!), mas houve recurso ao Tribunal Regional Federal da 1ª região e, adivinhem, os juízes Fagundes de Deus, João Batista e Antônio Ezequiel louvaram a candidata, analisaram tim-tim por tim-tim sua prova e aprovaram-na com louvor.

A Universidade de Brasília (UNB) peticionou dizendo que a prova foi igual para todos e não seria justo que um professor escolhido
pela candidata corrigisse sua prova, a não ser que o mesmo professor corrigisse a prova de todos. É justo? Debalde a UNB argumentou que pela jurisprudência o judiciário não corrige provas de concurso devido a independência das bancas e porque senão a justiça não faria mais nada a não ser se transformar numa super-banca dos milhares de concursos.

Todo mundo sabe o que houve nos bastidores. Houve apostas no meio jurídico se a "banca pádua ribeiro" iria conseguir. Veio agora recentemente a sentença do TRF da 1ª região, 5ª turma, que é mais um descalabro, mostrando necessidade do controle externo. Pádua Ribeiro e sua patota espoliaram o verdadeiro dono da vaga, que disputou em igualdade de condições e passou. Passou e foi preterido! Glória Maria de Pádua Ribeiro ganhou no tapetão sujo do tráfico de influência. De 13 pontos passar a 28, quando um décimo (veja bem: um décimo) já elimina muitos candidatos! A sentença analisa as preposições, as conjunções, a virgulação, a ortografia da redação, acatando a tese da "banca Pádua-Ribeiro".

Nem tudo está perdido. Existe recurso para o STJ e STF, e todos esperam que a União Federal, a Advocacia da União e o Ministério Público Federal não fiquem coniventes. Se Glória Maria Pádua Ribeiro perder a causa, perde o cargo, e o verdadeiro dono da vaga, pobre mortal sem padrinhos, será chamado. E agora vem a chave de ouro, a deixar claro que este País não é sério mesmo. O mesmo Pádua Ribeiro, ministro do STJ, pai da falcatrua acima relatada e de muitas outras praticadas por sua mulher, a famosa "Glorinha", está prestes a assumir o cargo de Corregedor do Conselho Nacional de Justiça (o chamado controle externo), conforme noticiado nos jornais.

Se você tambem fica indignado, divulgue. Além de retransmitirmos, como poderemos TENTAR acabar com essa pouca vergonha?

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