terça-feira, 26 de junho de 2007

Parmalat pretende dobrar a produção de leite no Estado


DA REDAÇÃO Depois de ter vencido uma de suas maiores crises, em 2004, e graças à assinatura de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), pela então governadora Rosinha Garotinho, evitar o fechamento, a Parmalat de Itaperuna, pretende dobrar a produção leiteira. Para tanto, volta a ter o apoio do Estado, através de um aditivo ao TAC, assinado ontem, no Palácio Guanabara, pelo governador Sérgio Cabral. O documento leva também as assinaturas do secretário estadual de Agricultura, Pesca, Pecuária e Abastecimento, Christino Áureo, e dos dirigentes da empresa, Othiniel Lopes e Eduardo Aguinaga. Uma das primeiras providências, anunciadas durante o ato, é a reforma de duas caldeiras, o que possibilitará, segundo as estimativas, elevar a produção diária de leite – hoje em 350 mil litros – para cerca de 700 mil.
Caso de sucesso - De acordo com o site do governo, o aditivo flexibiliza os termos do antigo TAC, assinado em 2004, depois do processo de intervenção feito pelo então governo do estado para possibilitar a reativação da fábrica, paralisada em função de uma grave crise da Parmalat em todo o mundo. Várias outras autoridades, inclusive o presidente da Faerj (Federação de Agricultores do Estado do Rio de Janeiro), Rodolfo Tavares, participaram do evento. A diretoria define que a ampliação da produção é um dos investimentos que fará na fábrica de Itaperuna nos próximos meses. Sérgio Cabral reforça: “estamos aqui celebrando um caso de sucesso da relação do estado com a iniciativa privada, transformando um limão problemático numa bela limonada”. Ele comemora que o governo “está de braços abertos para ajudar a empresa nesta nova fase”.
Mais liberdade - O governador ressalta que o novo TAC vai permitir menos presença do governo do estado na administração da fábrica e mais liberdade para a nova direção da Parmalat investir em projetos de expansão de sua produção. Othiniel Lopes, vice-presidente da empresa, informa que na reforma das caldeiras e na implantação da unidade UTH, entre outras medidas, serão investidos cerca de R$ 5 milhões. “A empresa pretende investir, em médio prazo, cerca de R$ 70 milhões para a melhoria da tecnologia empregada pelos produtores de leite no estado e na instalação de uma nova fábrica em Itaperuna ou em melhorias tecnológicas da unidade atual”. Othiniel destaca que com a assinatura do TAC e do Termo de Cooperação e Compromisso, a Parmalat concretiza um projeto de normalização de nossas relações com o setor leiteiro do estado.
Rosinha evitou fechamento e mais de 10 mil desempregosA ação de maior relevância do governo fluminense em socorro à Parmalat em Itaperuna foi a assinatura do Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), pela então governadora Rosinha Garotinho, no dia 3 de agosto de 2004. Significou o fim da intervenção judicial na fábrica e a preservação dos empregos e da atividade econômica da região, comemorado pelo secretário de Agricultura, Abastecimento, Pesca e Desenvolvimento do Interior, Christino Áureo, hoje novamente no cargo. Até àquele momento, a unidade estava sendo administrada por um colegiado formado por representantes do governo, dos funcionários, dos cooperativados e da prefeitura. Na oportunidade, Christino Áureo destacou que graças à interferência da governadora estava sendo possível recuperar as finanças da Parmalat, “além da manutenção dos empregos diretos e de mais de dez mil empregos gerados nas propriedades produtoras”.
Dívida de R$ 10 milhões - O termo garantia também remuneração quinzenal aos fornecedores. Para maior segurança dos produtores, a Parmalat ficou obrigada a manter 120% do valor quinzenal em recebíveis (ou duplicatas) em forma de caução em conta bancária, supervisionada pelo governo, cabendo à Secretaria de Agricultura acompanhar o fluxo da conta para garantir o pagamento. Rosinha lembra que foi um acordo solicitado pelos funcionários e os produtores. “O estado intermediou as negociações, conversou com a Parmalat, para chegar a um entendimento que fosse bom para todas as partes envolvidas. Dessa forma, conseguimos salvar a fábrica, manter os empregos e sanar uma dívida de R$ 10 milhões com os fornecedores”, resume Rosinha. Christino Áureo concorda e ressalta que a ação do governo foi precisa e rápida e evitou o fechamento da fábrica, sem extrapolar o senso de intervenção adotado.


Fonte O Diário

DA REDAÇÃO

Edição do dia 25.06.2007

2 comentários:

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